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A testemunha

Comandante do Exército na época da tentativa de golpe de Bolsonaro e do bolsonarismo militar, o general Freire Gomes depõe nesta segunda-feira, 19, no STF. Não como réu, mas como testemunha.

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Hugo Souza
mai 19, 2025
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Agosto de 2022: Jair Bolsonaro e o general Freire Gomes na Academia Militar das Agulhas Negras (Foto: 1º Sgt Sionir/Exército Brasileiro).

Quando era comandante do Exército Brasileiro, o general Marco Antonio Freire Gomes destacou oficiais para a pavimentação e pintura dos meios-fios do golpe de Jair Bolsonaro e do bolsonarismo militar, ou seja, para a campanha de ataques às urnas eletrônicas.

Durante as eleições de 2022, o Centro de Comunicação Social do Exército atuou, sob Freire Gomes, para tumultuar o período eleitoral, quando o CCOMSEX chegou a pôr uma tarja de “fake news” em notícia de que o Alto Comando respeitaria o resultado da votação para presidente da República.

Onze dias após as eleições, Freire Gomes soltou nota conjunta com os comandantes da Marinha e da Aeronáutica ameaçando com o “cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros” as instituições da República que tentassem mandar para casa quem estava pedindo golpe de Estado na frente dos quartéis.

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