A testemunha
Comandante do Exército na época da tentativa de golpe de Bolsonaro e do bolsonarismo militar, o general Freire Gomes depõe nesta segunda-feira, 19, no STF. Não como réu, mas como testemunha.

Quando era comandante do Exército Brasileiro, o general Marco Antonio Freire Gomes destacou oficiais para a pavimentação e pintura dos meios-fios do golpe de Jair Bolsonaro e do bolsonarismo militar, ou seja, para a campanha de ataques às urnas eletrônicas.
Durante as eleições de 2022, o Centro de Comunicação Social do Exército atuou, sob Freire Gomes, para tumultuar o período eleitoral, quando o CCOMSEX chegou a pôr uma tarja de “fake news” em notícia de que o Alto Comando respeitaria o resultado da votação para presidente da República.
Onze dias após as eleições, Freire Gomes soltou nota conjunta com os comandantes da Marinha e da Aeronáutica ameaçando com o “cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros” as instituições da República que tentassem mandar para casa quem estava pedindo golpe de Estado na frente dos quartéis.
Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias
Assine Come Ananás para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.