Maria Corina Machado ganhou o Nobel Paz porque, segundo o Comitê Nobel, “tem sido firme em seu apoio a uma transição pacífica para a democracia” na Venezuela, mas ela tem sido justamente o contrário.
O grande "crime" da Venezuela: querer que o petróleo, a grande riqueza do país, seja do próprio país, reverta em benefício do povo venezuelano, e não das companhias privadas transnacionais.
O criminoso contra a humanidade Henry Kissinger (um dos artífices do massacre no Chile em 1973), ideólogo da guerra do Vietnã, ganhou o Nobel da Paz. Em dezembro de 1968 o governo Richard Nixon jogou mais bombas sobre o Vietnã do que a tonelagem de bombas empregada em toda a Segunda Guerra Mundial. No Vietnã, em consequência da guerra promovida pelos Estados Unidos, morreram mais de 2 milhões de vietnamitas e 60 mil americanos. Junto com Kissinger, foi premiado com o Nobel da Paz o diplomata vietnamita Le Duc Tho, principal porta-voz do Vietnã nas conversações de paz de Paris. Le Duc Tho, em nome do governo do Vietnã, recusou a premiação, disse que não se pode igualar as vítimas a seus algozes. Premiar Maria Corina Machado é semelhante a atribuir o prêmio a alguém como Jair Bolsonaro, que apareceria no dia da premiação com uma camisa com a efígie do torturador Brilhante Ustra. Trata-se de uma provocação contra a Venezuela. O governo Maduro, ao contrário do que a mídia hegemônica entoa sem parar, é defensável. Os que acham que não deveriam falar (ao contrário, silenciam) do bloqueio econômico, do roubo puro e simples de reservas, das ameaças militares constantes contra a Venezuela, todas essas agressões intensificadas no governo do fascista Trump.
A primeira parte do texto está correta, quanto à ela coordenar uma instituição não pacífica. Mas e o outro lado? Nem uma palavra sobre a ditadura que mata, rouba, mente e faz isso há muitos anos na Venezuela. Isso é jornalismo? Ouvir apenas um lado? Mais uma matéria assim e caio fora.
Sem muita surpresa (eu ia começar esse comentário dizendo "Espantoso!", mas aí me lembrei de outros Nobel da Paz tão cínicos quanto esse). É um Nobel indireto. Um agrado sutil ao Donald Trump, que queria tanto levar esse prêmio.
O grande "crime" da Venezuela: querer que o petróleo, a grande riqueza do país, seja do próprio país, reverta em benefício do povo venezuelano, e não das companhias privadas transnacionais.
O criminoso contra a humanidade Henry Kissinger (um dos artífices do massacre no Chile em 1973), ideólogo da guerra do Vietnã, ganhou o Nobel da Paz. Em dezembro de 1968 o governo Richard Nixon jogou mais bombas sobre o Vietnã do que a tonelagem de bombas empregada em toda a Segunda Guerra Mundial. No Vietnã, em consequência da guerra promovida pelos Estados Unidos, morreram mais de 2 milhões de vietnamitas e 60 mil americanos. Junto com Kissinger, foi premiado com o Nobel da Paz o diplomata vietnamita Le Duc Tho, principal porta-voz do Vietnã nas conversações de paz de Paris. Le Duc Tho, em nome do governo do Vietnã, recusou a premiação, disse que não se pode igualar as vítimas a seus algozes. Premiar Maria Corina Machado é semelhante a atribuir o prêmio a alguém como Jair Bolsonaro, que apareceria no dia da premiação com uma camisa com a efígie do torturador Brilhante Ustra. Trata-se de uma provocação contra a Venezuela. O governo Maduro, ao contrário do que a mídia hegemônica entoa sem parar, é defensável. Os que acham que não deveriam falar (ao contrário, silenciam) do bloqueio econômico, do roubo puro e simples de reservas, das ameaças militares constantes contra a Venezuela, todas essas agressões intensificadas no governo do fascista Trump.
A primeira parte do texto está correta, quanto à ela coordenar uma instituição não pacífica. Mas e o outro lado? Nem uma palavra sobre a ditadura que mata, rouba, mente e faz isso há muitos anos na Venezuela. Isso é jornalismo? Ouvir apenas um lado? Mais uma matéria assim e caio fora.
Paulo, considero o regime do Maduro é indefensável, mas o artigo não é sobre isso. Abraço.
Lamento, mas é também sobre isso. Se a linha editorial é essa, ouvir apenas o lado que interessa, não me interessa. Fui.
Essa instituição cada vez mais patética e ridícula chamada Nobel… esperar o que de um bando de reaça branquelo e ricaço?
Sem muita surpresa (eu ia começar esse comentário dizendo "Espantoso!", mas aí me lembrei de outros Nobel da Paz tão cínicos quanto esse). É um Nobel indireto. Um agrado sutil ao Donald Trump, que queria tanto levar esse prêmio.