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'Solicito concessão de asilo político à minha pessoa'

Para fugir do presídio da Papuda, o humano golpista evoca declaração, pacto, convenção e resolução de direitos humanos. Logo ele, para quem "a única coisa boa do Maranhão é o presídio de Pedrinhas".

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Hugo Souza
ago 21, 2025
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Jair Bolsonaro e Flavio Bolsonaro (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil).

Há uma década, o presídio de Pedrinhas, no Maranhão, era uma espécie de Meca dos que rejeitam os direitos humanos pela borda. Em Pedrinhas, nada menos que 170 presos foram mortos entre 2007 e 2013, vários deles decapitados. Tortura, mutilações, insalubridade total, familiares de presos estuprados, enfim, o paraíso dos “direitos humanos para humanos direitos”.

Naquela época, em fevereiro de 2014, um dos candidatos a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara disse o seguinte sobre Pedrinhas, dando entrevista a vários repórteres no corredor das comissões:

“A única coisa boa do Maranhão é o presídio de Pedrinhas. É só você não estuprar, não sequestrar, não praticar latrocínio que você não vai pra lá, porra! Acabou! Acabou! Tem que dar vida boa para aqueles canalhas? Eles fodem nós a vida toda, daí que nós trabalhadores vamos manter esses caras presos numa vida boa? Eles têm que se fuder e acabou. Acabou, porra!…

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