O tom do Eduardo Moreira parece o outro lado da moeda de um Silvio Santos, grita demais. Como o texto da Beatriz foi “desconhecido” pela midia, nada a nos espantar. Tomara que os xovens vejam o documentário.
Eu não quis entrar na discussão sobre o tom da apresentação, mas é profundamente irritante. Vi uma amiga comentar, no chat, na discussão após a exibição do filme, que o ICL não tinha publicidade mas a publicidade era maciça, do próprio ICL. Eu marquei o tempo: o Eduardo passou dez minutos antes e meia hora (!!!) depois da exibição falando de tudo o que o ICL fazia, dos presentes que as pessoas iriam ganhar se virassem assinantes naquela hora etc. E queria ter contado o número de vezes que ele falou a palavra "incrível" ou "incríveis", aplicada à própria atividade, à pesquisa sobre a Folha e ao doc. É tudo superlativo, exacerbado, frenético. É simplesmente insuportável. É como você diz: um animador de auditório, permanentemente excitado. O contrário, aliás, do que se pode pensar quando se aposta no tal conhecimento que liberta, e que deveria exigir um comportamento mais sóbrio, que estimulasse a desaceleração, fora da qual não há reflexão possível.
Mas quis me concentrar na crítica à falta de referência à pesquisa da Beatriz, e que não foi "desconhecida" apenas pela mídia, mas pelas próprias pesquisadoras ali naquele debate. Essas coisas me chamam muito a atenção. Fui suave na crítica, talvez devesse ter sido mais contundente. Porque é uma questão ética elementar, não é? Claro que essa referência deveria ter sido feita.
Heliete, espero que os jovens me leiam kkk bjs
O tom do Eduardo Moreira parece o outro lado da moeda de um Silvio Santos, grita demais. Como o texto da Beatriz foi “desconhecido” pela midia, nada a nos espantar. Tomara que os xovens vejam o documentário.
Eu não quis entrar na discussão sobre o tom da apresentação, mas é profundamente irritante. Vi uma amiga comentar, no chat, na discussão após a exibição do filme, que o ICL não tinha publicidade mas a publicidade era maciça, do próprio ICL. Eu marquei o tempo: o Eduardo passou dez minutos antes e meia hora (!!!) depois da exibição falando de tudo o que o ICL fazia, dos presentes que as pessoas iriam ganhar se virassem assinantes naquela hora etc. E queria ter contado o número de vezes que ele falou a palavra "incrível" ou "incríveis", aplicada à própria atividade, à pesquisa sobre a Folha e ao doc. É tudo superlativo, exacerbado, frenético. É simplesmente insuportável. É como você diz: um animador de auditório, permanentemente excitado. O contrário, aliás, do que se pode pensar quando se aposta no tal conhecimento que liberta, e que deveria exigir um comportamento mais sóbrio, que estimulasse a desaceleração, fora da qual não há reflexão possível.
Mas quis me concentrar na crítica à falta de referência à pesquisa da Beatriz, e que não foi "desconhecida" apenas pela mídia, mas pelas próprias pesquisadoras ali naquele debate. Essas coisas me chamam muito a atenção. Fui suave na crítica, talvez devesse ter sido mais contundente. Porque é uma questão ética elementar, não é? Claro que essa referência deveria ter sido feita.