Resumo da semana no Come Ananás. Fortaleça a imprensa democrática. Apoie o trabalho do Ananás

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Mas primeiro vamos à retrospectiva de uma semana de muito esforço de apuração e de informações em primeira mão, aqui, no Come Ananás. Só depois, no final, faremos efetivamente um apelo por apoio ao nosso trabalho.

Nesta semana, no Come Ananás, apontamos os indícios de que Jair Bolsonaro tentou dar no Brasil, com a memecoin $Brazil, o criptogolpechain “puxada de tapete”, o mesmo que Javier Milei deu na semana passada na Argentina com a memecoin $Libra. Isso foi na segunda, na matéria “'Conservadores libertários': do golpe de Estado ao golpe com memecoin”.

Na terça, na matéria “Em documentos, Grupo Enel celebra 'efeito positivo' das ondas de calor para seus lucros no Brasil”, Come Ananás revelou que a matriz da Enel na Itália, em seus mais recentes balanços ao mercado, fala em "excelente" demanda de energia no Brasil graças ao "efeito positivo do clima sobre o consumo”. E mais: diz que as ondas de calor no Brasil ajudaram a companhia a compensar a perda de receitas na… Romênia.

Na quarta, mostramos que há uma contradição tão gritante quanto grave entre a denúncia dos golpistas feita por Paulo Gonet, de um lado, e, do outro, o depoimento do general Freire Gomes, do próprio general que teria dito não à trama do golpe. Mostramos que a contradição indica que opção da PF e da PGR foi por ignorar as provas de que os comandos das Forças, na verdade, participaram de todo o desenrolar da conspiração de Bolsonaro, ainda que, em dezembro, o Exército e a FAB tenham se recusado a dar o passo sem volta.

Isso está na matéria “Na denúncia dos golpistas, um grande mérito e uma grande contradição”.

Na quinta, chamamos a atenção para o fato de que a Folha de S.Paulo, que agora tenta desqualificar a denúncia da PGR contra Bolsonaro dizendo que Gonet “extrapola” ao fazer “afirmações amparadas em frágil comprovação”, é a mesma Folha que quase dez anos atrás adotou em suas manchetes os desqualificativos usados por Deltan Dallagnol contra Lula no dia do powerpoint “não temos provas, mas temos convicção”.

Esse foi o artigo “Folha: o que não faz a saudade de Paulo Guedes” (faz querer ser neutro, imparcial, mas só diante de golpistas).

Por fim, nesta sexta, na matéria “Mais de 10 anos após pedir desculpas a Dilma, Santander ataca novamente por ‘virada na política’”, descortinamos as conexões e os interesses de quem agora ataca de nuevo e como é pequeno esse mundo das “instituições financeiras” que confabulam com clientes “select” para substituir chefes de Estado.

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